Quanto custa viajar no maior cruzeiro do mundo?

O Icon of the Seas tem 20 andares, 2.805 quartos, 40 opções gastronómicas, dezenas de bares, sete piscinas, seis escorregas e o maior parque aquático marítimo do mundo. Além disso, tem ainda minigolfe, simulador de surf, casino, pista de gelo, espetáculos e até um cão residente (Rover, um golden retriever)

O Icon of the Seas é, neste momento, o maior navio de cruzeiros do mundo. O gigante dos oceanos tem 365 metros de comprimento e capacidade para quase 10 mil pessoas.

Segundo um comunicado divulgado pela Royal Caribbean- empresa que detém o Icon of the Seas- foram necessários 900 dias para construir o maior navio do mundo.

O navio que pesa mais de 250 toneladas brutas, pode acomodar 7600 passageiros e 2350 tripulantes.

O Icon of the Seas tem 20 andares, 2.805 quartos, 40 opções gastronómicas, dezenas de bares, sete piscinas, seis escorregas e o maior parque aquático marítimo do mundo. 

Além disso, tem ainda minigolfe, simulador de surf, casino, pista de gelo, espetáculos e até um cão residente (Rover, um golden retriever).

O navio tem cinco vezes o tamanho do famoso Titanic e foi dividido pela Royal Caribbean em oito bairros, de forma a facilitar a orientação dos passageiros.

Bilhetes começam nos 1.723 dólares

Os bilhetes em época baixa custam, no mínimo, 1.723 dólares (cerca de 1.591 euros) por sete noites, sendo que o preço pode variar até aos 2.639 dólares (cerca de 2.437 euros). Em época alta, o bilhete custa cerca de 5.124 dólares por pessoa (cerca de 4.731 euros).

A viagem começa em Miami, e segue pelas Caraíbas, sem esquecer a ilha privada da empresa: a CocoCay, localizada nas Bahamas. A cidade de Miami será o ponto de partida do Icon of the Seas até, pelo menos, 2025.

Icon of the seas está a preocupar os ambientalistas

O maior navio cruzeiro do mundo é movido a gás natural liquefeito (GNL) e isso está a provocar preocupações entre algumas associações ambientalistas. Tudo isto porque, segundo a BBC, apesar deste tipo de gás ser mais limpo do que os combustíveis navais tradicionais, como o gasóleo, há a hipótese de algum gás metano escapar para a atmosfera.

“É um passo na direção errada”, disse Bryan Comer, diretor do Programa Marítimo do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT), citado na BBC pela agência noticiosa Reuters.

“Estimamos que a utilização de GNL, como combustível marítimo emite mais de 120% mais emissões de gases com efeito de estufa ao longo do ciclo de vida do que o gasóleo marítimo”, acrescentou, ainda, o mesmo especialista.

A Royal Caribbean, segundo a BBC, afirma que o novo cruzeiro é 24% mais eficiente no que diz respeito às emissões de carbono do que o exigido pelo regulador global de transporte marítimo, a Organização Marítima Internacional (IMO).

Estas são apenas algumas das imensas curiosidades do Icon of the Seas. Ficou curioso? Confira aqui tudo sobre o gigante dos oceanos.

Fonte: SICNOTICIAS Portugal